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Sinopse
Este livro dá visibilidade a uma complexa trama de poder que se esconde por trás do discurso que promete inovação tecnológica para o desenvolvimento. Atores poderosos que operam por meio das esferas majoritariamente masculinas do Estado e das corporações, e se estendem até o agronegócio local, a fazenda e a família, fazem uso de várias estratégias para obter consentimento, incluindo a redistribuição econômica e a referência a mitos de identidade nacional e conhecimento científico. Os “sujeitos do poder” — as pessoas comuns que fazem acontecer as operações cotidianas nas comunidades rurais dos Pampas, aqueles que vivem, trabalham e brincam dentro ou nos arredores das fazendas de soja — tendem a destacar os benefícios da soja transgênica. Muitas das pessoas que não controlam a atividade sojeira nem lucram com as fazendas se sentem incluídas nesse “nós” que se vangloria de ter “a melhor agricultura do mundo”.
A Argentina propagandeia o modelo da soja geneticamente modificada como um sucesso absoluto. Nos grandes jornais, as manchetes anunciam lucros recordes e afirmam que “somente a biotecnologia pode salvar o mundo”. Os planos nacionais de desenvolvimento dão centralidade à biotecnologia e às modificações genéticas. Atores estatais e empresariais apresentam a soja transgênica como o “maná” para resolver a fome e a pobreza globais, enquanto a Argentina reivindica seu papel de “celeiro do mundo”. Nas cidades da soja, nos Pampas, as pessoas exclamam “todos vivemos do campo” e louvam a sojicultura. Até setores urbanos se aliam à população rural contra o governo, quando ele propõe aumentar os impostos de exportação, limitando a produção sojeira.
Contudo, ao mesmo tempo que gera crescimento econômico, o “boom da soja” cria um imenso dano social e ecológico. Pequenos vilarejos rurais estão desaparecendo à medida que as pessoas migram para municípios rurais maiores ou áreas urbanas, em busca de empregos e das benesses da vida na cidade. A terra está concentrada nas mãos de alguns grandes setores do agronegócio, que cultivam extensas áreas com a ajuda de tecnologia de ponta e um contingente pequeno de mão de obra especializada. A soja substituiu plantações tradicionais como o trigo ou a criação gado, levando à insegurança alimentar. A expansão da fronteira agrícola na região norte do Chaco provocou um desmatamento rápido e em grande escala, devastando ecossistemas e ameaçando meios de subsistência. A violência contra famílias camponesas e indígenas está se acirrando. Os riscos à saúde decorrentes da exposição a agrotóxicos aumentam. Em cidades rurais, médicos documentam o crescimento no número de casos de leucemia, câncer, abortos espontâneos e malformações fetais.
— Amalia Leguizamón, na Apresentação
Ficha Técnica
Especificações
ISBN | 9788593115981 |
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Tradutor para link | MONCAU GABRIELA |
Subtítulo | INJUSTIÇA AMBIENTAL E SOJA GENETICAMENTE MODIFICADA NA ARGENTINA |
Pré venda | Não |
Peso | 388g |
Autor para link | LEGUIZAMÓN AMALIA |
Livro disponível - pronta entrega | Sim |
Dimensões | 21 x 13.5 x 1.5 |
Idioma | Português |
Tipo item | Livro Nacional |
Número de páginas | 288 |
Número da edição | 1ª EDIÇÃO - 2023 |
Código Interno | 1053412 |
Código de barras | 9788593115981 |
Acabamento | BROCHURA |
Autor | LEGUIZAMÓN, AMALIA |
Editora | ELEFANTE EDITORA |
Sob encomenda | Não |
Tradutor | MONCAU, GABRIELA |