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Sinopse
O romance tem como protagonista Manuel, que volta para seu povoado no Haiti depois de quinze anos vivendo em Cuba como cortador de cana. Ao retornar, a paisagem que encontra em Fonds Rouge não é a mesma: após décadas de desmatamento, a terra está seca, as fontes de água desapareceram, e a população padece da miséria e da fome. Além disso, uma briga entre famílias locais criou uma rivalidade incontornável, e os moradores, que sempre trabalharam a terra coletivamente, com a tradicional coumbite, estavam desunidos.
É nesse contexto que Manuel surge como uma espécie de herói, para, entre a experiência adquirida com os trabalhadores cubanos e um mergulho nas tradições ancestrais, tentar unir sua gente e encontrar uma solução para a miséria.
O livro, que só tinha tido uma edição no Brasil em 1954, em uma coleção coordenada pelo escritor Jorge Amado, ganhou nova tradução, por Monica Stahel, e vem acompanhado de um posfácio escrito por Eurídice Figueiredo, professora da Universidade Federal Fluminense e especialista em literatura haitiana.
Ficha Técnica
Especificações
ISBN | 9786586398649 |
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Tradutor para link | STAHEL MONICA |
Pré venda | Não |
Biografia do autor | Jacques Roumain (1907-1944), poeta, escritor, ensaísta, etnólogo e diplomata, nasceu em Port-au-Prince, no Haiti, numa família da elite. Filho de um fazendeiro, seu avô materno, Tancrède Auguste, foi presidente do Haiti entre 1912 e 1913. A partir de 1915, quando o Haiti foi ocupado pelos americanos, diversas famílias de origem negra como a sua, que até então detinham o poder político e econômico, tiveram de se afastar. Assim, Jacques Roumain foi enviado à Europa para estudar. Ali teve contato com as vanguardas artísticas e intelectuais que se interessavam pela arte negra. Voltou para o Haiti aos 20 anos e desde então passou boa parte da vida na prisão (inclusive uma vez na França) ou no exílio por suas atividades políticas, entre elas a criação do Partido Comunista do Haiti, em 1934. Além disso, fundou três periódicos, entre eles a "La Revue Indigène", que reuniu intelectuais defensores de uma revolução cultural autóctone. Manteve contato frequente com outros escritores engajados, como o cubano Nicolas Guillén, o martiniquês Aimé Césaire e o norte-americano Langdon Hughes. No Brasil, foi Jorge Amado o responsável, em 1954, pela publicação de "Senhores do orvalho", sob o título "Donos do orvalho", na coleção dirigida por ele, Romances do Povo. Roumain foi também um importante etnógrafo, voltado para a formação ancestral da cultura haitiana, além de poeta e ensaísta. Antes de Senhores do orvalho (1944), publicou dois romances, "La Montagne ensorcelée" [A montanha enfeitiçada, 1931] e "Les fantôches" [Os fantoches, 1931], e o ensaio "Les Griefs de l’homme noir" [As dores do homem negro], de 1939, entre outras obras. Em 1942, foi nomeado diplomata e passou a viver no México. Faleceu em 1944, poucos meses antes de ver "Senhores do orvalho" publicado, de causas não esclarecidas – à época, houve suspeita de envenenamento. |
Peso | 235g |
Autor para link | ROUMAIN JACQUES |
Livro disponível - pronta entrega | Sim |
Dimensões | 20 x 13 x 1.3 |
Idioma | Português |
Tipo item | Livro Nacional |
Número de páginas | 208 |
Número da edição | 2ª EDIÇÃO - 2022 |
Código Interno | 987683 |
Código de barras | 9786586398649 |
Acabamento | BROCHURA |
Autor | ROUMAIN, JACQUES |
Editora | CARAMBAIA ** |
Sob encomenda | Não |
Tradutor | STAHEL, MONICA |