Sentimento de ódio no estado democrático traz uma profunda reflexão sobre o que rege a conduta do Estado brasileiro quanto a suas leis e tratamentos perante uma sociedade órfã de domínio daquilo que a molda. O autor busca, acima de tudo, despertar um interesse em cada leitor, para que uma mudança em nossa democracia ocorra para todos os concidadãos, com direitos e obrigações igualitários, fazendo com que a soberania seja exercida de forma uniforme. É imprescindível que o Estado adote medidas para tratar com igualdade os desiguais, trazendo um novo conceito doravante à sociedade: “Há que ser extremamente delicado para abandonar suas paixões e crenças a fim de tornar o estado efetivamente democrático (p. 36)” sem admitir que os mais oprimidos continuem sendo mais oprimidos, ou que o enaltecido continue recebendo os benefícios que a classe oprimida lutou para conquistar. É neste caminho que surge o ódio por aqueles que pertencem a outras classes sociais, mesmo sabendo que estamos em um estado “democrático” de direito e “igualdades”. Em suma, façamos jus à nossa liberdade, não deixemos que ela seja mitigada pelo poder que nós colocamos na mão do Estado. Lutemos para que a compreensão e os direitos cheguem a todas as classes, sem exceção. Eu posso, você pode, todos nós podemos, basta querer!