O futuro chegou e não é como imaginávamos. Em pleno século XXI, apesar dos absurdos avanços tecnológicos, não saracoteamos pela cidade em carros voadores. Ou passamos nossas férias em outro sistema solar. Mas a ficção científica nunca tentou prever o futuro e, sim, proporcionar aos fãs diversão de primeira qualidade. O maior escritor brasileiro do gênero - e que inspirou Arthur C. Clarke a escrever a continuação de 2001: uma odisséia no espaço - apresenta vários futuros imaginados, desde viagem no tempo até clonagem em série. Em AS SEREIAS DO ESPAÇO, Jorge Luis Calife traz uma coletânea de quatorze brilhantes contos de ficção científica. Alguns dos mundos que os leitores vão encontrar nas histórias de AS SEREIAS DO ESPAÇO não passam da realidade atual, projetada num mundo alternativo, algumas décadas além. "Eu prefiro imaginar um futuro mais próximo de nós," explica Calife, "um futuro que se confunde com o nosso presente, onde realidade e fantasia podem se misturar e se confundir". Para escrever AS SEREIAS DO ESPAÇO, Calife pesquisou exaustivamente ao aspecto técnico envolvido em seus contos. Fugindo da visão padrão do futuro - com viagens interplanetárias ou um mundo radioativo, deserto e feio -, o autor trata de temas de interesse atemporal: amor, dúvida, ambição, aventura. O livro faz parte da Coleção Ficção, Fantasia, Aventura, dedicada a narrativas emocionantes ambientadas em lugares exóticos, e idealizada pela Editora Record para homenagear esse gênero literário que, apesar de ter produzido inúmeras obras-primas, raras vezes recebeu o merecido respeito de público e crítica. Nascido em Niterói em 1951, Jorge Luis Calife formou-se em jornalismo pela faculdade Helio Alonso do Rio de Janeiro. Foi repórter da editoria de ciência do Jornal do Brasil (1985 a 1993) e redator da United Press International (1994 a 1995). Atualmente, trabalha no caderno de Cultura & Lazer do Diário do Vale de Volta Redonda.