Muitos livros sobre feminilidade contêm uma série de versículos e princípios, salpicada de historinhas fofas e emocionantes, para a mulher exercer seu papel diante de Deus (e não ser feminista, óbvio). Mas este livro se destaca por mostrar na prática como grandes mulheres agiram e fizeram a diferença, mesmo estando em condições de vida bem diferentes de vários estereótipos femininos. Joana D'Arc, por mais piedosa que fosse, era tão corajosa no campo de batalha que era admirada pelos guerreiros mais brutos; Susanna Wesley tinha um marido irresponsável e temperamental (além de ser pastor) e sempre foi um exemplo de longanimidade e testemunho silencioso; Hannah More, que morreu solteira (depois de um noivado de 6 anos falido), usou seu talento com palavras para defender a moralidade cristã e combater a escravidão; Maria de Paris, que fora divorciada, mãe, comunista e freira (em estágios diferentes da vida, é claro), mostrou a fé cristã numa vivência amorosa numa sociedade secularizada e acabou indo para o campo de concentração por isso; Corrie ten Boom, além de perder boa parte de sua família para os nazistas por ajudarem os judeus, aprendeu o valor de perdoar o imperdoável; Rosa Parks, uma senhorinha comum de igreja, mudou os EUA ao simplesmente se recusar a ceder um banco de ônibus para o racismo; e Madre Teresa que, apesar de todo seu trabalho louvado pela mídia com os pobres da Índia, nunca se recusou a falar as verdades de Cristo e tentar encontrá-lo até nos lugares mais tenebrosos.