A sexologia médica é, hoje, um verdadeiro meeting point de uma ampla variedade de especialidades. Inclui andrologistas, ginecologistas, endocrinologistas, pediatras e psiquiatras, mas também não prescinde dos biólogos, dos geneticistas, dos psicólogos e dos sociólogos – cooperando para alcançar uma ação transdisciplinar que permita uma adequada investigação científica e a construção de armas diagnósticas e soluções terapêuticas à medida da necessidade humana.
Depois de anos em que a sexualidade foi sobretudo reconhecida nos seus componentes psicológicos e socioculturais, a partir dos anos 1970 a visão médica da sexualidade, mais pragmática, foi-se lentamente afirmando como um empolgante ramo de ação. Contudo, o ensino universitário tem,sucessivamente, adiado medidas reformadoras nesta área, continuando a não existir disciplinas curriculares que abordem a sexualidade humana de um modo estruturado e desenvolvido.
É através de uma visão pluralista e abrangente que Sexologia Médicavem colmatar estas lacunas, englobando diversas áreas, como a biologia do desenvolvimento e da sexualidade, a embriologia sexual, a identidade de género, a sexualidade masculina e a feminina – incluindo as suas disfunções –, a psicologia da sexualidade e as doenças genitais e de transmissão sexual.
Sexologia Médica vem, então, satisfazer a avidez de conhecimentos que muitos médicos e estudantes de Medicina sempre demonstraram face a esta área universal da realidade humana.