De: R$ 0,00Por: R$ 69,00ou X de
Preço a vista: R$ 69,00
Calcule o frete:
Para envios internacionais, simule o frete no carrinho de compras.
Calcule o valor do frete e prazo de entrega para a sua região
Sinopse
Em “Partido, cultura, futuro”, Teixeira Coelho extrai as consequências das ideias de Simone Weil para a cultura e para a política cultural e aponta para as possibilidades tecnológicas contemporâneas, e antigas, de pô-las em prática.
O motor e a utopia da democracia foi a representação. “No taxation without representation”, deixou claro a revolução americana: sem representação, nada de taxação — e nada de todo o resto. A Magna Carta, do século 13, continuava ativa no século 18: a democracia representativa deveria tudo mudar.
Hoje, está exangue. Eleições persistem, formalmente livres aqui e ali. Uma vez no poder, porém, os eleitos começam o desmantelamento legal da democracia. Exemplos, por toda parte. O sistema de partidos faliu. As pessoas preocupam-se com eleger o presidente, o governador o prefeito mas quem de fato detém o poder, por décadas intermináveis, são os partidos, que o loteiam, vendem ou alugam a quem der mais. Os partidos, diz Simone Weil, são o mal em estado puro. Os bons sentimentos horrorizam-se: os partidos não são a mola da democracia? O primeiro efeito da opressão bem sucedida é bem esse: leva os oprimidos — os “representados” — a negar a natureza opressiva da dominação. No primeiro de seus dois textos aqui publicados, Simone Weil remove esse complexo. Ela é clara: nada de bom se perde com a supressão dos partidos políticos.
No segundo, “A pessoa e o sagrado”, Weil continua incisiva: sagrada é a pessoa — e para que a pessoa exista e subsista, o coletivo deve dissolver-se. Partido e coletivo são os dois vetores centrais do totalitarismo, de qualquer cor ideológica. Reagindo contra os crimes da URSS e da Alemanha nazista, que via de perto, Simone Weil é de uma audácia e atualidade únicas: afasta as
ideias recebidas
e faz as águas estagnadas da política voltarem a fluir.
No posfácio, Teixeira Coelho desdobra as consequências, para a cultura, da insistência na ascendência do partido sobre a pessoa, o conceito mais nobre do vocabulário político. E conduz a reflexão rumo ao cenário das novas culturas computacionais. Toda inovação técnica deixa a sociedade no fio da navalha: agora, de um lado está nada menos que o risco existencial; de outro, a chance de mudar tudo. É uma questão de escolha — por enquanto. E de vontade política.
Ficha Técnica
Especificações
ISBN | 9788573215915 |
---|---|
Tradutor para link | COELHO TEIXEIRA |
Subtítulo | SEGUIDO DE TEIXEIRA COELHO - PARTIDO, CULTURA, FUTURO |
Pré venda | Não |
Biografia do autor | Simone Adolphine Weil foi uma escritora, mística e filósofa francesa, que se tornou operária da Renault para escrever sobre o cotidiano dentro das fábricas. |
Peso | 50g |
Autor para link | WEIL SIMONE |
Livro disponível - pronta entrega | Sim |
Dimensões | 20.5 x 13.5 x 4 |
Idioma | Português |
Tipo item | Livro Nacional |
Número de páginas | 134 |
Número da edição | 1ª EDIÇÃO - 2021 |
Código Interno | 852316 |
Código de barras | 9788573215915 |
Acabamento | BROCHURA |
Autor | WEIL, SIMONE |
Editora | ILUMINURAS |
Sob encomenda | Não |
Tradutor | COELHO, TEIXEIRA |