O capitalismo continua a degradar os ecossistemas e a criar injustiça social. A Cimeira da Terra de 1992 demonstrou que os poderosos interesses adquiridos do capitalismo ocidental não têm qualquer intenção de mudança radical dos seus objectivos e métodos, de forma a ajudar à criação de uma sociedade global com um ambiente seguro e socialmente justo. Com a finalidade de enfrentar a tendência, o movimento verde vê-se actualmente na necessidade de desenvolver uma política social-ecologista coerente. As pessoas devem controlar as suas próprias vidas e a sua relação com o seu ambiente. A partir de Marx, de Morris, de Kropotkin e do anarco-sindicalismo, David Pepper apresenta-nos uma análise perturbadoramente antropocêntrica sobre o caminho que se abre à frente da política verde e dos movimentos ambientalistas. Ao estabelecer os fundamentos de um socialismo ecológico radical, a obra rejeita o biocentrismo, os limites simplistas do crescimento e as teses de sobrepopulação, expondo ao mesmo tempo as deficiências e as contradições da abordagem dos verdes às políticas pós-modernas e de ecologia profunda. O Socialismo Ecológico oferece aos estudantes de Ecologia e de Política e de Ambientalismo uma introdução completa às ideologias do marxismo, do anarquismo e da ecologia profunda e como as mesmas se podem sintetizar na definição de uma política radical dos verdes.