Há alguns dias, o Prof. Adalberto Narciso Hommerding me fez um convite indeclinável: prefaciar sua obra intitulada Sociologia do Direito: da Ilustração ao funcionalismo parsoniano. Confesso que recebi o convite com um misto de reconhecimento e de preocupação, dada a tamanha responsabilidade de prefaciar a obra de um autor reconhecido na comunidade acadêmica pelo saber jurídico-filosófico-sociológico. Uma outra preocupação é que este é o meu primeiro prefácio. Não sabia como começar minha escrita, até que resolvi escrever com o coração. Por isso, em retribuição à generosidade do Prof. Adalberto, prefaciarei sua obra com toda a singeleza e o prazer de alguém que aprendeu muito - muito mesmo - com o autor, que também é meu padrinho na academia, e de quem, de outro lado, sou padrinho de casamento. Então, há um laço familiar entre nós. Quanto à obra, escreverei como um pesquisador teimoso que se apaixonou pela Teoria dos Sistemas; afinal, fui chamado de sistêmico quando do meu Doutorado por ninguém menos que o Prof. Leonel Severo Rocha.
Muitos são os privilegiados de (con)viver com o Prof. Adalberto Narciso Hommerding. Também não são poucos os que (con)vivem com ele e são agraciados com ensinamentos acadêmicos de alguém que pesquisa com responsabilidade e não atalha os caminhos necessários e árduos para a produção de conhecimento científico. O Prof. Adalberto é, por essência, um pesquisador contumaz. Diferente das pessoas que são compelidas à produção científica por exigências acadêmicas, o Prof. Adalberto produz conhecimentos científico com os pés na hermenêutica e segue os métodos científicos para responder a problemas e atingir seus objetivos. Basta analisar a bibliografia1 do Professor Adalberto para se constatar que suas pesquisas são importantes para a comunidade jurídica. A pesquisa do Prof. Adalberto subsidia estudos de alunos de graduação até o doutorado. Além desses, os operadores do Direito também empregam os resultados dos estudos do Prof. Adalberto em seus