O livro Subproduto de compostagem: avaliação como biofertilizante tem como objetivo propor uma alternativa sustentável de aproveitamento de um efluente oriundo da compostagem em práticas agrícolas. Ele está organizado em seis capítulos e apresenta uma abordagem sobre resíduos sólidos urbanos, sua destinação e a necessidade de encontrar processos de tratamento sustentáveis que visem a minimizar o destino desses aos aterros, pois esses resíduos causam diversos problemas à saúde do homem e ao meio ambiente. Diversos tratamentos são apresentados, porém foca-se na compostagem, processo que, quando não é bem executado, gera um subproduto líquido que não pode ser descartado em corpos hídricos sem os devidos tratamentos e sem que parâmetros, como Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) e Demanda Química de Oxigênio (DQO), por exemplo, estejam dentro de valores estipulados pelas leis locais. Como utilizamos a cultura da alface para observação e análise da aplicação do efluente como biofertilizante, o capítulo “Adubar” apresenta algumas informações sobre essa cultura e adubação. Os “Percursos da pesquisa” explicam como foi realizada a caracterização da empresa, as coletas e as caracterizações das amostras dos efluentes (tratado e não tratado), os tratamentos e os parâmetros analisados. Descreve-se sobre a empresa fornecedora da matéria-prima utilizada nesta pesquisa, os tipos e a quantidade de alimentos compostados. Faz-se uma discussão sobre as leiras, esclarecendo pontos como dimensões, aeração, umidade, dentre outros. Fala-se então do efluente gerado durante o processo da compostagem, seu armazenamento e seu tratamento em tanques anaeróbios. Além disso, resultados das análises de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), Demanda Química de Oxigênio (DQO), nitrogênio amoniacal (NNH3), Carbono Orgânico Total (COT), metais, dentre outros são apresentados e discutidos. Por fim, o livro trata dos resultados do ensaio biológico, em que se discute os valores de produção de matéria fresca e matéria seca em função da dose aplicada do efluente e se compara com a adubação mineral (nitrogênio e potássio). Faz-se uma discussão em torno de macro e micronutrientes, bem como de metais tóxicos na parte aérea da alface e de metais residuais no solo. O livro se encerra fazendo uma análise sobre a utilização do efluente como biofertilizante.