Em 2013, o Brasil ficou em 72º lugar no ranking do índice de Percepção da Corrupção, pesquisa da ONG Transparência Internacional. O CPI -Corruption Perceptions Inde - é um índice baseado em pesquisas de opinião de um conjunto de empresários e instituições acerca de suas percepções sobre práticas corruptas. De acordo com o relatório da FIESP, o custo médio da corrupção no Brasil, em 2010, foi estimado entre 1,38% a 2,3% do PIB. Em 2013 e 2014, esse perfil não mudou, deixando o cidadão perplexo com a corrupção na Petrobrás, no metrô paulista e na fiscalização da prefeitura de São Paulo, nas obras dos estádios para a Copa, além dos casos regionais. As consequências dessa percepção são ruins para o ambiente de negócios. Há exemplos no combate à corrupção, como a implantação da Agência Anticorrupção de Hong Kong, nos anos 90, realizada pelo advogado Bertrand de Speville, que elevou a cidade de um alto índice de corrupção para um dos melhores ambientes de desenvolvimento e investimentos do mundo. Ele relata sua experiência no livro 'Superando a Corrupção'. O livro é referência mundial como um manual de combate à corrupção, com os sete fundamentos que qualquer país deve adotar se tiver vontade política para conter a corrupção - Vontade, Lei, Estratégia, Ação coordenada, Recursos, Suporte Público e Resistência.