A partir de uma perspectiva feminista decolonial dos saberes, compilada aqui pela vertente lesbofeminista decolonial de Ochy Curiel, Yuderkys Espinosa e Maria Lugones; e das teorizações sobre espaço escolar pelos conceitos de culturas escolas e culturas juvenis, pedagogias da sexualidade e heteronormatividade e, sexualidades e juventudes ciborgues, vivencio o campo de pesquisa a partir da etnografia e observação participante. Deste emaranhado teórico e metodológico - em conjunção com etnografia decolonial; etnografia e ficção - formulo, a partir da concepção de Escrevivências, cinco contos ficcionais que englobam a complexidade e diversidade do espaço escolar em relação a existência e resistência de algumas corporalidades. Através das narrativas de Tiago, Raquel, Larissa, Clara e Cleiton, emergem as complexidades produzidas dentro do espaço escolar relacionadas a subjetivações das corporalidades pelas culturas juvenis, tecnologias digitais e descobertas de sexualidades desviantes . Doutoranda em História (UFRGS) Mestra em Educação (UFRGS) pela linha de pesquisa Educação e Relações de Gênero; Licenciada em História (UFRGS). Interessa-se em pesquisar questões relacionadas a fronteiras binacionais, pensando corpos subjetivados de forma clandestina e ilegal a partir das bifurcações e fluxos fronteiriços através dos aportes lesbofeministas decoloniais; assim como, gêneros, sexualidades e práticas dissidentes de existência.