O sétimo livro da escritora gaúcha Cris Lisbôa surgiu para colorir dias cinzas. "São tempos de ódio. É urgente, necessário e da maior importância que estejamos amados", explica Cris. O livro é bilíngue, cada poema tem sua versão em espanhol e reúne cartas não enviadas, áudios apagados, bilhetes perdidos, notas esquecidas no celular e muitos trechos de músicas. "Estes textos são suspiros do meu processo criativo. Estou sempre de fone, amo programa de rádio e tenho um prazer secreto em decorar canção." O título do livro e a imagem que ilustra a capa são uma obra da artista plástica Rita Wainer e foram cedidos com exclusividade para a escritora. "Meu desenho encontra o texto da Cris no universo cósmico das estrelas que se conectam por terem sido colocadas na mesma constelação. É explicar o que não é possível, o que vem do coração, é como a sensação de voltar pra casa", define Rita Wainer. O músico Felipe Catto é quem apresenta o livro. "Penso que a Cris Lisboa escolhe suas vogais e consoantes para despistar o silêncio que existe entre uma palavra e outra".