“O texto desta Teologia Mística guarda surpresas para a leitora, o leitor, para quem busca a vertigem do abismo e a luz incerta da estrela” – Marco Lucchesi, tradutor e apresentador desta obra. “Esta tradução da Teologia Mística (...) surge num momento importante de retomada do interesse da espiritualidade. (...) A mística como gênero literário nasce com essa breve obra (...).” – Faustino Teixeira, doutor em Teologia, filósofo e professor. “O texto dionisiano é marcado pelos movimentos de atribuições e negações que, em certos momentos, ganham um ritmo que demarca o processo de conversão (epistrophé), tendo na contemplação seu início, no abandono sua condição e na união seu cume.” – Cícero Bezerra, doutor em Teologia e professor. “O autor anônimo desta obra que compõe o Corpus dionysianum, idenficado com o Pseudo-Dinísio Areopagita, viveu provavelmente no final do século V e início do século VI. Trata-se de um personagem desconhecido, distinto daquele descrito por Paulo no livro de Atos (AT.17,34). Os indícios apontam um escritor de língua grega, provavelmente siríaco. Neste curto e denso tratado de teologia mística encontra-se um contundente exemplo de teologia negativa (apofática) que exerceu enorme influência sobre o pensamento medieval, tornando-se um texto fundamental da mística no Ocidente”. (Trecho de “Aproximações”, de Faustino Teixeira, nesta obra – p.65-69)