Como a maioria dos psiquiatras, dr. Richard Johnson acreditava firmemente que já tinha escutado todas as histórias possíveis. Contudo, a sólida certeza – conquistada em 30 anos de prática em psicoterapia – foi abalada pela chegada de um novo paciente. Gabriel, o paciente, anunciou ser Deus.
Ao escutar atentamente aquele homem, possivelmente acometido por uma psicose severa, dr. Richard Johnson aceita o caso. O que acorre nas dez sessões põe à prova toda a habilidade do médico para elucidar a psicose de Gabriel – enquanto luta contra o tempo para desvendar a mente do misterioso paciente, uma série de fatos marcantes confronta o terapeuta, fazendo com que questione as básicas crenças sobre a vida, a morte, o amor, a perda, o destino e a espiritualidade. O período em que o médico e paciente permanecem juntos, torna-se uma experiência insólita para ambos.
Revelação divina ou divagações de um psicótico? Ao leitor cabe desvendar o verdadeiro enigma da obra Terapeuta de Deus.
Acreditando ou não em Deus, a narrativa é repleta de ideias extremamente pertinentes ao nosso tempo. Poderia Deus ter características tão humanas ou a humanidade pode ser divina? Se o homem foi criado à imagem de Deus, segundo a maioria das religiões, esse raciocínio é válido. O leitor não deve se deixar levar pelo thriller aparente; mas tentar ler nas entrelinhas.