Hoje, aqui e ali, os lares têm se mergulhado em frequentes desilusões e desânimos, sendo sacudidos por brigas e intrigas avassaladoras, descaracterizando-os quanto a seus objetivos e arrastando almas nobres a bancarrota, tudo isso pela derrocada incontida que tem caído perene sobre a instituição “Família”.Nunca em tempo algum nada gerou tantos flagelos, dores, lágrimas, dissensões, crimes de toda ordem, quanto à volúpia indomável de almas em profundo desalinho na utilização das energias sexuais. Ao mesmo tempo em que coube também às energias sexuais através da expressão plena da sexualidade equilibrada, contrita, sob as luzes do autocontrole e sob as rédeas da afetividade, escrever as páginas de amor mais lindas de que se tem notícia. Nestas despretensiosas páginas, Scheilla nos apresenta os temas diários, que rondam de forma desafiadora os lares, principalmente aqueles que trazem cotidianamente inseguranças, dúvidas e por vezes ódio, mágoas, rancores de toda monta. Questões acerca dafamília, dos filhos, da vida íntima, bem como temas em torno da orfandade, da adoção e da sexualidade em suas mais variadas nuances, são reunidos em apontamentos singelos, mas que vem marcar a sua modesta posição em torno de tão delicado assunto.