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Sinopse
No género dos contos podemos aqui fruir com sumo agrado a leitura de clássicos bem conhecidos: Khufu e os Magos, de proveniência cortesã e com vários contos que sobreviveram de um conjunto maior (entre os quais «O passeio náutico»), a História de Sinuhe, mostrando a superioridade do homem culto e que airosamente se vai saindo dos percalços da alteridade no seu exílio da Síria-Palestina, o Conto do Náufrago, patenteando nos versos, onde se deteta o tom sapiencial, as insuperáveis vantagens de uma boa retórica experimentada numa distante e luxuriante ilha, e o Conto do Camponês Eloquente, com os injustos doestas de um funcionário venal a serem superados pelos valores da justiça.
O autor achou por bem inserir no género dos discursos quatro textos que são amiúde mencionados por quem habitualmente trata da literatura egípcia: As Admoestações de Ipu-uer, com o autor egípcio a proclamar que a solução para os momentos de caos será a restauração da ordem no país, o Diálogo de um Desesperado com o seu Ba, debatendo prementes questões como a vida e a morte e a existência no Além, As Profecias de Neferti, como que a legitimar a tomada do poder pelo vizir Amenemhat (Ameni, vindo do Sul) e a exaltar o funcionalismo leal, e As Lamentações de Khakheperréseneb, tecendo-se em envolventes jogos de palavras que, tal como noutros textos da época, evidenciam o valor da retórica. O género das instruções, ou melhor, instruções para saber bem viver, que já remontava ao Império Antigo, está aqui bem documentado com a Instrução de Amenemhat ao seu filho Senuseret (que vem na senda de um texto anterior datado do Primeiro Período Intermediário e designado Instrução para Merikaré, nome de um rei da X dinastia), a Instrução Lealista com a Estela de Sehetepibré, que é incontornável como precípuo modelo que se insere num grupo de instruções lealistas para com o monarca beneficente, e a Instrução de Kheti, fazendo uma viva apologia do exercício da profissão de escriba contrapondo-a às outras atividades, tidas como desaconselháveis pela sua penosidade.
Quanto aos hinos, entre os vários que chegaram até nós datados do Império Médio, o autor considerou útil escolher um exemplo deveras significativo, que é bem paradigmático do género: Hinos ao rei Senuseret III. Este grande soberano da XII dinastia é enaltecido como um campeão invencível na guerra contra os inimigos do Egipto e como um paternal e generoso protetor das Duas Terras e das suas gentes.
Ficha Técnica
Especificações
ISBN | 9789723115086 |
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Subtítulo | TEXTOS HIEOROGLÍFICOS, TRANSLITERAÇÕES E TRADUÇÕES COMENTADAS |
Pré venda | Não |
Peso | 1121g |
Autor para link | CANHÃO TELO FERREIRA |
Livro disponível - pronta entrega | Sim |
Dimensões | 22 x 14 x 5 |
Idioma | PORTUGUÊS DE PORTUGAL |
Tipo item | Livro Importado |
Número de páginas | 1021 |
Número da edição | 1ª EDIÇÃO - 2014 |
Código Interno | 989531 |
Código de barras | 9789723115086 |
Acabamento | HARDCOVER |
Autor | CANHÃO, TELO FERREIRA |
Editora | FUNDAÇAO CALOUSTE GULBENKIAN |
Sob encomenda | Não |