A história não contada das vítimas de Jack, o Estripador. Obra vencedora de prêmios. Um retrato sombrio e emocionante da Londres vitoriana - a história não contada das mulheres assassinadas por Jack, o Estripador.Polly, Annie, Elizabeth, Catherine e Mary-Jane são famosas pela mesmo motivo, embora nunca tenham se conhecido. Elas vieram de Fleet Street, Knightsbridge, Wolverhampton, Suécia e País de Gales. Escreviam baladas, administravam cafés, moravam em propriedades rurais e escapavam dos traficantes de pessoas. O que elas tinham em comum era o ano de seus assassinatos: 1888. O responsável por estes crimes nunca foi identificado, mas o personagem criado pela imprensa para preencher essa lacuna se tornou muito mais famoso do que qualquer uma de suas vítimas.Durante 130 anos, a mídia se preocupou em alimentar o mito de Jack, o Estripador, através de livros, filmes, séries e excursões. Todos os dias, turistas do mundo todo fazem peregrinações para visitar os lugares onde essas mulheres foram assassinadas, sabendo sempre tão pouco sobre suas vidas. Mas e se descobríssemos que nenhuma delas nasceu em Whitechapel, mas acabou lá depois de viver uma vida plena em outro lugar? E se soubéssemos que essas mulheres eram esposas, mães ou ambas?O que pensaríamos de nós mesmos e de nossa sociedade por nunca ter questionado essas coisas?Numa narrativa devastadora, a historiadora Hallie Rubenhold muda completamente a nossa visão dos assassinatos do Estripador. Ela nos desafia a voltar para a Londres de 1888, quando a polícia e a imprensa local assumiram e resumiram a história dessas vítimas a um cenário de prostituição, como se, de alguma forma, esse rótulo tivesse tornado suas vidas menos dignas de reconhecimento ou comemoração. É hora de conhecermos os surpreendentes triunfos e as dificuldades de partir o coração que essas mulheres encontraram ao longo de suas vidas, revelando que a mesma Inglaterra de Dickens e da rainha Vitória também era um mundo de pobreza e misoginia desenfreada.