Durante a segunda dinastia, no tempo do segundo faraó do Grande Egito, a população se dividia entre o politeísmo e o monoteísmo. Com a intenção de auxiliar os habitantes desta Terra na aplicação de diversas ciências que pudessem promover a necessária evolução dos homens, os que foram chamados Anunnakis, seres vindos de outros planetas, viviam em meio ao povo. Merikheneferu, filha do faraó, a fim de viver o seu amor por Arian, um dos Anunnakis, utiliza-se da ignorância daquele mesmo povo e dá aos visitantes o formato dos deuses. Nas eras seguintes, o politeísmo se fortaleceu nas terras do Egito. Quase mil anos depois, renascida como Kalantra entre as guerreiras amazonas, tomada por absoluto medo da vida, ela é entregue à proteção de um totlem, uma entidade mitológica que assumiria a postura de um escravo eternamente cativo. Ele era Thot, o homem que recuperou o olho de Rá e que, por isso, foi tornado deus e, para se mostrar ao povo, assumiu, no formato do corpo de um homem e a cabeça de um íbis, pássaro muito comum na região norte da África. A responsabilidade de Kalantra sobre a sua vida como Merikheneferu fez com que ela fosse levada ao Egito para que pudesse acompanhar Akhenaton em sua tentativa de recuperar a fé em um deus único. Voando nas asas de Thot, ela descobre a magia na aventura do autoconhecimento, para tanto, vai ao submundo visitar a sua irmã gêmea escura e, esta é vencida. Kalantra, aquela que nasceu em uma tribo amazona, que não pôde ser guerreira ou caçadora entre os de seu povo, vive a ventura de conhecer o seu passado e, por meio dele, aprende a vencer os seus medos. Junto ao totlem, no caminho que percorrem, ela descobre incríveis dons e diversas possibilidades de manifestação da magia humana.