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Sinopse
Orestéia
e mais estas quatro tragédias aqui apresentadas no estudo e na tradução. Todas elas têm em comum a reflexão sobre os limites inerentes a todo exercício de poder e sobre o caráter inelutável da justiça divina.
Os persas
(472 a.C) descreve um fato político recente, a inesperada derrota dos persas na batalha naval de Salamina, após terem invadido a Grécia e capturado Atenas. A derrota de Xerxes, prenunciada por pressentimentos do coro e por sonho e auspício da rainha mãe de Xerxes, mostra como o Nume intervém no curso dos acontecimentos, e assim opera a justiça divina. Em
Os sete contra Tebas
(467 a.C.), a rixa dos irmãos inimigos, filhos do rei Édipo e da rainha Clitemnestra, não se resolve nem quando, após a batalha, eles estão mortos e a cidade está salva e em paz, pois renasce no interior da família, entre a irmã e o tio dos príncipes mortos. Neste drama, a Deusa
Éris
(“Rixa”), filha da Noite imortal, também se chama
Erínis
(“Fúria”), por ser a face sombria de Justiça, filha de Zeus.
As Suplicantes
(463 a. C.) mostra o uso que um grupo de desvalidos exilados faz da coercitiva força do rito da súplica, e assim também os conflituosos limites que se configuram quando esse grupo de suplicantes obtém o suplicado asilo político.
Prometeu cadeeiro
(479 a.C.) põe em cena os Deuses
Krátos
(“Poder”) e
Bía
(“Violência”), servos de Zeus, e o Titã Prometeu, inimigo de Zeus. O sentido mitológico das filhas do rio Oceano dá ao mitologema de Prometeu o sentido universal e fundamental, explorado pela reflexão sobre o exercício do poder, neste drama de Deuses e Titãs.
A tradução, em versos livres, aspira a reproduzir não somente a clareza e simplicidade própria do estilo oracular de Ésquilo, mas também a dinâmica própria deste pensamento para o qual a verdade, assim como a justiça e a presença dos Deuses, é um aspecto inelutável do mundo.
Jaa Torrano
, professor titular de Língua e Literatura Grega na Universidade de São Paulo, publicou
O Sentido de Zeus. O Mito do Mundo e o Modo Mítico de Ser no Mundo
(São Paulo, Roswitha Kempf, 1988/Iluminuras, 1996), HESÍODO –
Teogonia
(São Paulo, Roswitha Kempf, 1981/Iluminuras, 2006, 6. ed.), ÉSQUILO –
Oresteia
(
Agamêmnon, Coéforas, Eumênides.
São Paulo, Iluminuras/Fapesp, 2004, 3 v.), ÉSQUILO –
Prometeu Prisioneiro
(São Paulo, Roswitha Kempf, 1985), EURÍPIDES –
Medeia
(São Paulo, Hucitec, 1991), EURÍPIDES –
Bacas
(São Paulo, Hucitec, 1995), além de artigos sobre literatura grega clássica em livros, revistas e periódicos especializados.
Ficha Técnica
Especificações
ISBN | 9788573213102 |
---|---|
Tradutor para link | TORRANO JAA |
Biografia do autor | Ésquilo foi um dramaturgo da Grécia Antiga. É reconhecido frequentemente como o pai da tragédia, e é o mais antigo dos três trágicos gregos cujas peças ainda existem. |
Pré venda | Não |
Peso | 482g |
Autor para link | ESQUILO |
Livro disponível - pronta entrega | Sim |
Dimensões | 21 x 14 x 2.4 |
Idioma | Português |
Tipo item | Livro Nacional |
Número de páginas | 432 |
Número da edição | 1ª EDIÇÃO - 2009 |
Código Interno | 601524 |
Código de barras | 9788573213102 |
Acabamento | BROCHURA |
Autor | ESQUILO |
Editora | ILUMINURAS |
Sob encomenda | Não |
Tradutor | TORRANO, JAA |