Transmissões do feminino — Juliana Lang Lima (Artes & Ecos, 2024). “Dentro e fora das margens aqui delimitadas, por entre recortes e composições, corre a transmissão do feminino. No meio desses elementos, supomos haver um fio junto do qual outros tantos se somam — e, assim, trançados, constroem um tecido forte e consistente, uma malha de representações e histórias capaz de sustentar a coletividade e costurar o sonho de novos tempos.” SUMÁRIO (o livro possui 128 páginas) PREFÁCIO Notas de desnaturalização e irreverência por Berta Hoffmann Azevedo 1. PSICANALISTA, FEMINISTA 1.1 Psicanalista 1.2 Não neutra 1.3 Feminista 1.4 Considerações finais 2. MATERNIDADE, RUÍNA E TERNURA 2.1 Algumas palavras sobre o conceito de Eu 2.2 A polêmica da identidade materna 2.3 A mãe culpada, um estereótipo que serve à cultura 3. NOTAS SOBRE UMA FIGURA ENIGMÁTICA 3.1 O que é uma babá 3.2 Das ambivalências maternas 3.3 Notas sobre o apagamento da figura enigmática (um retrato de raça, gênero e classe) 4. ENTRE MÃE E FILHA: TRANSMISSÕES DO FEMININO 4.1 Pais e filhos 4.2 Feminismo entre gerações — duas histórias de tensão 4.3 Trançar e tecer o feminino 5. AQUELAS QUE NÃO SÃO MÃES — E NEM SERÃO 5.1 Aquelas que são mães 5.2 Aquelas que não são mães 5.3 Maternar ou não maternar, eis a questão 6. O ABORTO COMO UM ACONTECIMENTO FEMININO 6.1 O aborto, um acontecimento 6.2 O aborto, um desafogo Juliana Lang Lima é psicanalista, membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre e do Centro de Estudos Psicanalíticos de PortoAlegre, onde exerce funções de transmissão. Organizadora e autora do livro A analista grávida (Artes e Ecos, 2020) e autora deTempos Maternos (Artes e Ecos, 2022).Atualmente, dedica-se também à transmissão da psicanálise de forma independente,coordenando grupos de estudo sobre a clínica psicanalítica e sobre o feminino.