Eu quis tentar escrever um livro de ciência e não de quimeras”.
Charles Richet, médico, pesquisador, prêmio Nobel de Medicina, presidente da Sociedade de Pesquisas Psíquicas do Reino Unido, era uma mente brilhante, com obras publicadas de diversas áreas, inclusive de metapsíquica - termo proposto por ele para o que hoje chamamos de parapsicologia. Foi também quem cunhou o termo “ectoplasma”. Acima de tudo um cientista, um pesquisador infatigável e sereno.
Nesta obra, ele apresenta o universo de fenômenos que pesquisou, catalogou e esmiuçou; fenômenos ditos paranormais que à época intrigavam as pessoas comuns e despertavam o desprezo de cientistas que sequer os haviam estudado. Richet os apresenta sem propor teorias, sem ousar explicações. Apresenta-os, e prova sua veracidade.
“São tão abundantes, tão precisos, que não posso ver como um cientista de boa-fé ousaria contestá-los”, declara. Empenha-se em tirar dos fatos ditos “ocultos” toda aparência de sobrenaturais. “Um fato, a partir do momento em que existe, é necessariamente natural e normal”.
Nesta obra, um clássico da matéria, desfilam os principais fenômenos conhecidos: telepatia, premonição, movimento de objetos, materialização, levitação, bilocação, assombrações. São analisados os fenômenos produzidos pelos médiuns mais famosos da época.
Tratado de Metapsíquica é uma obra definitiva, que representa como poucas o espírito de uma época, mas permanece intemporal pela lucidez e precisão. Imprescindível aos estudiosos do universo dos fenômenos psíquicos.