No fim do século XIX, um major nacionalista, defensor da língua tupi e seguidor de manuais de agricultura, engaja-se em três projetos para defender a sua pátria. Introdução e notas de Lilia Moritz Schwarcz. Prefácio de Oliveira Lima. Com uma literatura engajada e realista, Lima Barreto (1881-1922) compôs um romance cuja história oscila do humor ao drama. Ambientado no final do século XIX, o livro conta a história do major Policarpo Quaresma, nacionalista extremado, cuja visão sublime do Brasil é motivo de desdém e ironia. Interessado em livros de viagem, defensor da língua tupi e seguidor de manuais de agricultura, Policarpo é, sobretudo, um "patriota", e quer defender sua nação a todo custo. O patriotismo aferrado leva o protagonista a se envolver em projetos, que constituem as três partes do livro.Lançado pela primeira vez como folhetim no Jornal do Commercio, Triste fim de Policarpo Quaresma completa, em 2011, cem anos de sua primeira publicação. Esta nova edição traz uma introdução da historiadora Lilia Moritz Schwarcz, que, recorrendo ao original manuscrito e às resenhas da edição do autor publicada em 1915, faz uma análise contundente do romance e de seus personagens, desvendando o contexto social e político em que foi escrito por Lima Barreto. Complementando a fortuna crítica do livro, um texto de Oliveira Lima, publicado em 1916 no Jornal do Commercio, e também cerca de trezentas notas elaboradas por Lilia Moritz Schwarcz, Lúcia Garcia e Pedro Galdino que recuperam citações, textos, autores e personalidades históricas presentes no romance.* Leitura obrigatória do vestibular da UEA.