Policarpo Quaresma é, acima de tudo, um patriota. Personagem principal do livro ambientado no final do século XIX, ele ama o seu país com todo o seu coração, em um sentimento enlevado, e seus estudos e livros – condenados pelos vizinhos, já que ele não é formado – versam sempre sobre o Brasil. Sua tentativa de honrar os costumes nacionais o leva à extremos como sugerir, em uma carta enviada à Câmara, que o Congresso Nacional decrete o tupi-guarani como língua oficial e nacional do povo brasileiro. Motivo de pilhérias, o fato o levou a ser taxado como louco e até a ser internado em um hospital para pessoas com transtornos psiquiátricos. Mas Policarpo não desiste de seus sonhos patrióticos, embarcando assim em outros projetos que ninguém parece levar a sério e com os quais acaba não encontrando êxito. Triste fim de Policarpo Quaresma é um romance que traduz a alma do Brasil, trazendo figuras e fatos históricos, o qual não deixa de transparecer as críticas de Lima Barreto à sociedade da época.