Depois de passar a infância distante do seu reino e desconhecendo suas origens, Artur descobre, em Luguvallium, logo depois de sua primeira batalha, onde teve um papel fundamental na derrota dos saxões, que é o filho de Uther, o Grande Rei da Bretanha. No entanto, antes de ser informado sobre o seu parentesco real e diante do êxtase da vitória, o jovem tem sua primeira noite de amor com Morgause, sua meia-irmã. Em menos de 24 horas, Artur torna-se herdeiro do trono e comete, ainda que sem intenção, o que é considerado um dos maiores pecados para os cristãos. E tudo isso é só o começo. Pouco tempo depois, Uther morre e, embora haja certa resistência por parte de alguns governantes, Artur finalmente ocupa o cargo que lhe é destinado (pelos homens e por Deus) e torna-se o Grande Rei da Bretanha. A profecia está sendo concretizada, o caminho até a glória é longo e tortuoso e nem Merlin pode prever as consequências da atitude equivocada de Artur. O deus que guiava o mago silencia, e, a partir de agora, Artur e Merlin devem tomar suas decisões sem contar com as profecias e a visão que o poder proporcionava. Boatos, armadilhas, traições, mortes e amores são os componentes fundamentais que impulsionam e permeiam o derradeiro livro da trilogia de Merlin, mas são as surpreendentes reviravoltas que fazem deste um desfecho sensacional. É aqui que descobrimos por que Merlin é o maior dos magos e Artur o maior dos reis.