O grande Truman Capote revelado por suas correspondências Truman Capote, além de autor e roteirista, também era um inveterado escritor de cartas, e as compunha de uma maneira bastante peculiar, como se estivesse conversando pessoalmente com seus destinatários: sem inibições, censuras ou floreios verbais. Uma coletânea dessa escrita tão extravagante foi organizada por seu aclamado biógrafo, Gerald Clarke, e abrange mais de 40 décadas da vida de Capote, sendo o mais próximo possível de uma autobiografia dele. Em Um prazer fugaz: as cartas de Truman Capote, toda a trajetória de vida do escritor é delineada por meio de suas cartas: um jovem ainda ingênuo e bem-humorado conhecendo a cena literária de Nova York; um Capote mais maduro nos anos 1950; o Capote dos anos 1960, imerso em pesquisas e na escrita de seu célebre livro A sangue frio; e o Capote dos anos 1970 e início dos 1980, já no final da vida e com problemas para lidar com sua exposição pública e seus vícios. Revelando a relação entre o autor e grandes ícones do início do século XX, como Tennessee Williams, Jacqueline Kennedy, Richard Avedon e Katharine Hepburn, este livro aproxima ao máximo o leitor à vida deste incomparável escritor. Sobre o autor: Gerald Clarke é jornalista graduado pela Universidade de Yale e especializado nas literaturas inglesa e norte-americana. Escreveu em diversas revistas, incluindo The Atlantic, The New Republic, Rolling Stone e Time. Além de Um prazer fugaz: as cartas de Truman Capote, Clarke também escreveu uma biografia de Capote, que foi adaptada para o cinema em 2006 e teve 6 indicações ao Oscar, levando apenas a estatueta de melhor ator. Atualmente vive em Bridgehampton, Nova York.