Este primeiro volume, de um conjunto de quatro organizados por Mary Ellen Waithe, narra as contribuições de mulheres para a mais abstrata das disciplinas intelectuais, a filosofia. As traduções dos aforismos de Teano, dos escritos éticos feministas de Teano II, Fíntis e Perictione, da teoria sóciopolítica de Aesara de Lucânia e das Sophias de Perictione II demonstram que as mulheres são filósofas desde cerca de 600 a.C. Um capítulo sobre Aspásia, autora do Epitáfio relatado por Sócrates no Menexeno de Platão, descreve seu papel como retórica. Este volume desafia a visão de que Diotima não era filósofa, mas apenas uma personagem fictícia de Platão. A discussão dos Comentários de Hipátia sobre Diofanto e sobre Ptolomeu desmente a afirmação da Suda de que todos os seus escritos pereceram. Capítulos sobre a filosofia cristã de Makrina e sobre o círculo filosófico de Julia Domna testemunham os empreendimentos filosóficos de mulheres da Antiguidade. Um capítulo que descreve as escolas filosóficas lideradas por Areté de Cirene e por Asclepigênia, bem como as atividades filosóficas de Cleobulina de Rodes, Hipárquia, Axiotea e Lastênia completa o levantamento do legado filosófico das mulheres da Antiguidade.