UNIDADES DE CONSERVAÇÃO: ABORDAGENS E CARACTEÍSTICAS GEOGRÁFICAS

Unidades de Conservação: Abordagens e Caracteristicas Geográficas
busca a associação entre Geografia fisica, Geografia humana e Ecologia politica, objetivando a compreensão das unidades de conservação como territórios "vividos" ou "usados" e campos de proteção de biodiversidade, a partir dos estudos dos grupos sociais (cuja sobrevivência demanda que se territorializem e se organizem) e da investigação das estratégias, práticas sociais e de exercícios de poder, incluindo contradições, conflitos e negociações entre diferentes grupos sociais.



 

As unidades de conservação, como quaisquer outras bases territorials ou outros territórios socialmente construídos, constituem formas complexas de relações entre grupos sociais, o território e o ambiente, cujas estratégias, se social, dinâmica e criativamente reelaboradas, podem acarretar, ou não, possibilidades de resistência à destruição dos ecossistemas naturais ameaçados.

Por fim, no contexto deste livro, elegemos as unidades de conservação como elementos sociais e ambientais centrais, tanto de uma problemática local, regional e nacional (e até mesmo global), que lhes dá sentido, quanto de uma política ambiental nacional (ou até mesmo internacional) comprometida com os ditames do desenvolvimento sustentável, que pressupõe interdependência e equilibrio dinâmico nas relações entre crescimento econômico, contingente populacional e preservação normativa dos recursos.


Unidades de Conservação: Abordagens e Caracteristicas Geográficas
caracteriza-se por ser capaz de atender a um público bem variado: professores universitários, de ensino médio e fundamental, pesquisadores, alunos de pós-graduação e de graduação, técnicos de prefeituras, secretarias de Estado, ministérios, consultores ambientais, membros de ONGs, técnicos do IBAMA e fiscais das unidades de conservação (federais, estaduais e municipais), bem como a todos aqueles que são estudiosos das questões ambientais brasileiras.