“Carta a Andorinha” foi o meu primeiro conto. A partir da singela história de uma árvore que sonha com a liberdade de uma andorinha, muitos romances surgiram. Porém o pequeno conto, por não ser muito extenso, jamais foi publicado. O mesmo posso dizer de “Zé Mané e a Estrelinha”, uma historinha infantil escrita durante a infância de minhas filhas, tentando transmitir algumas lições de bom procedimento diante da vida e do mundo. “Carta de Meu Pai” é um texto que sofri muito ao escrever, até hoje não consigo lê-lo sem chorar.Este livro é uma coletânea de textos de minha autoria, escritos nos últimos vinte e cinco anos. Não estão em ordem cronológica, cada qual reflete minha visão de mundo no momento em que foi escrito. Angústias, frustrações, esperanças, dúvidas e certezas é o que procurei transmitir em cada um deles. Alguns já foram publicados em outras antologias, no jornal “O Debate” e na Revista do Centro de Letras do Paraná. Todos, contudo, estão em minha página do Recanto das Letras, em meu site www.jocelino.net, e no meu blog www.vidaemversoeprosa.blogspot.com.Quando lancei meu primeiro romance, “O Cristo da Periferia”, em 2006, muitos buscavam algo de autobiográfico nele. Hoje, depois de quatro romances, três antologias e várias participações em livros e eventos literários, quando meus leitores já entenderam que sou um ficcionista, sinto-me à vontade para publicar algo mais intimista, que revela um pouco de quem sou.Agradeço ao meu editor, Anthony Leahy, que se tornou um grande amigo, por nunca desistir de mim, tornando-se meu confidente nas frustrações deste ingrato mundo da literatura.Jocelino Freitas