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Sinopse
De Lévi-Strauss às mais eminentes autoridades jurídicas italianas, todos ficavam perplexos ao visitar a prisão. Em 1936, 16 anos depois de inaugurado o presídio, o famoso escritor judeu-vienense Stefan Zweig, amigo pessoal de Sigmund Freud, escreveu em livro sua impressão sobre o complexo do Carandiru, equipado com escolas de arte, academias de música, pátios de ginástica, padarias, cozinhas, grande biblioteca, jardins, hortas, salas de banho com banheiras, e muitas oficinas de trabalho. Mesmo escondendo atrás de suas imponentes muralhas histórias de abomináveis violências, sofrimento, mortes, humilhação e tortura, a penitenciária do Estado foi o último símbolo de uma época em que a questão prisional ocupava lugar de destaque na agenda política nacional.
Hoje, aos 90 anos, transformada em unidade especificamente feminina, a velha cadeia ainda é o maior presídio da América Latina. Para as suas cerca de 2.700 prisioneiras, entretanto, a realidade é trágica. Reinventada, sem memória, cinzenta, arruinada a e sombria, a antiga penitenciária do Estado é um triste monumento à falência do sistema penitenciário paulista e nacional. Espécie de esfinge diabólica que devora implacavelmente não só seus decifradores e não decifradores, mas todos aqueles que ousam chegar perto dela.
Ficha Técnica
Especificações
ISBN | 9788575853801 |
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Pré venda | Não |
Peso | 342g |
Autor para link | BARROS EDGARD LUIZ DE,CABEÇAS RENATA CRISTINA |
Livro disponível - pronta entrega | Sim |
Dimensões | 31 x 21 x 0.7 |
Idioma | Português |
Tipo item | Livro Nacional |
Número de páginas | 64 |
Número da edição | 1ª EDIÇÃO - 2010 |
Código Interno | 654132 |
Código de barras | 9788575853801 |
Acabamento | BROCHURA |
Autor | BARROS, EDGARD LUIZ DE | CABEÇAS, RENATA CRISTINA |
Editora | VETOR |
Sob encomenda | Não |