A obra faz parte da coleção "Cidadania", que aborda temas teológicos na sua relação com os desafios da sociedade contemporânea. Evidencia a dimensão social do compromisso cristão de seguir os passos de Jesus, buscando uma sociedade mais justa e fraterna./nO enfrentamento do problema da violência contra a mulher é urgente, complexo e requer o envolvimento de toda a sociedade. É opinião unânime que somente com informação, educação, denúncia e acolhimento será possível implementar mudanças que garantam relações de verdadeira parceria e o direito a uma vida plena./nNesse sentido, este livro traz uma coletânea de artigos, escritos por especialistas, com o objetivo de divulgar a Lei Maria da Penha e os trabalhos que vêm sendo realizados pelas áreas de segurança, justiça e assistência psicossocial, assim como pelo ativismo social e religioso, de modo que as mulheres saibam identificar um caso de violência doméstica, conheçam seus direitos e descubram como acessá-los. /nSegundo os autores, há impactos visíveis e invisíveis sobre as mulheres, que são as vítimas diretas, e também nas crianças, vítimas indiretas da violência doméstica e familiar. É necessário desfazer mitos recorrentes, identificar os sinais de violência nas relações afetivas e os mecanismos que geram culpa na vítima. Os artigos visam ainda divulgar as providências e as medidas judiciais que podem ser tomadas no caso de uma relação violenta, como funcionam as medidas protetivas, quais os recursos disponíveis para acolher e oferecer assistência à mulher que sofre violência e como funcionam os grupos reflexivos para autores de violência doméstica. Os homens são convidados a perceber que, mesmo não sendo autores de agressão, vivem numa sociedade machista e podem colaborar mudando de atitude e promovendo mudanças em seu entorno./nA apresentação da obra é assinada por Maria da Penha Maia Fernandes, a farmacêutica bioquímica que deu nome à Lei 11.340/2006 por ter sido vítima de violência doméstica e tentativas de feminicídio. As ilustrações foram criadas por Helena Cortez, artista plástica que sonha com relações mais harmoniosas e amorosas./n