Os estágios de 'Cavaleiro', ora desenvolvidos, constituem-se nos denominados Graus Capitulares, com os quais são examinados os extraordinários fatos religiosos, políticos e sociais ocorridos na vida dos povos, sejam os narrados no conjunto dos Livros Sagrados ou mesmo nos registros históricos da vida da humanidade em geral. Bem assim, na Maçonaria, a representação do 'Cavaleiro' é de pessoa que já superou as suas deficiências e é capaz de controlar as tendências para os exageros, portanto é a imagem da individualidade detentora de um perfeito autodomínio e, de modo mais sensível e adequado, é possuidora de habilidades, resultantes de conhecimentos já adquiridos, para mais bem compreender as forças ativas que conservam a ordem natural de tudo quanto existe. Por efeito, a pessoa que tem a referida formação também se dispõe a aceitar modos diferentes de pensar e, por isso, jamais impedirá a propagação de ideias inovadoras e de princípios briosos, que transformam os aspectos culturais, porque são a causa do aprimoramento e do desenvolvimento, peculiares à evolução social. Aliás, depois de conhecer os temas relacionados com a defesa da liberdade, com a tolerância religiosa, com a democracia e o respeito pelos direitos fundamentais do gênero humano, desenvolvidos nesta obra, em todo o tempo, constituem-se no trabalho dos 'Cavaleiros', a exemplo de outros progressos que se tornaram reais e que se sucederam por intervenção de Maçons. Registre-se, ainda, que nesses estágios persistiu o objetivo de percorrer o caminho para descobrir a Luz, razão pela qual a elaboração deste trabalho, igualmente, foi com base na máxima atribuída aos Sete Sábios (650 a.C. a 550 a.C.) inscrita no oráculo de Delfos.