Atriz e diretora teatral consagrada, Karen Acioly leva para o papel o texto da peça Viva o Zé Pereira! pela coleção Caras e Máscaras, do selo Rocco Jovens Leitores, que reúne os premiados Tuhu, o menino Villa-Lobos e Os meus balões – O incrível encontro de Júlio Verne e Santos Dumont. No novo livro, Karen conta um pouco da origem do Carnaval no Rio de Janeiro, creditada ao português José Nogueira de Azevedo Paredes, que, com saudade das festas de sua terra natal, tocou seu bumbo pelas ruas da cidade em 1850 e juntou o povo em volta num grande festejo.
Diz a tradição que o tal sujeito era um sapateiro português assentado na então capital da colônia em meados do século XIX. Certa feita, com saudade das festas de sua terra natal, o sapateiro saiu tocando seu bumbo pelas ruas da cidade, e acabou juntando o povo num grande festejo. Em pouco tempo, o bumbo ganhou a companhia do tambor, da caixa, da zabumba e do tamborim; o grupo virou cordão; a rima virou música; e o confete chegou para colorir ainda mais a festa. Nascia assim, em 1850, o primeiro Zé-Pereira nacional.
Mas foi em 1896, com a montagem da comédia O Zé Pereira carnavalesco, que a tradição do Zé Pereira se tornou ainda mais popular por aqui, imortalizada na quadrinha criada por Francisco Correia Vasques, responsável pela adaptação da canção original: “Viva o Zé Pereira / Que a ninguém faz mal / E viva a bebedeira / Nos dias de Carnaval!”
Ô abre-alas que o Zé Pereira quer passar e contar essa história cheia de alegrias, ritmo e tradições para os pequenos!