Marcos DeBrito, Rodrigo de Oliveira, Marcus Barcelos e Victor Bonini são autores reconhecidos pela
crueldade de seus personagens e grandes reviravoltas nas narrativas. As mentes doentias por trás dos
livros A Casa dos Pesadelos, O Escravo de Capela, Dança da Escuridão, Horror na Colina de Darrington,
Quando ela desaparecer, O Casamento, Colega de Quarto, e da série As Crônicas dos Mortos, se uniram
para criar versões perturbadoras sobre as tragédias que ocorreram em um terreno amaldiçoado, e
convidaram o igualmente perverso Tiago Toy para se juntar na tarefa de despir os homicídios, acidentes e
assombrações que permeiam um dos principais desastres brasileiros:
o incêndio do edifício Joelma.
O trágico acontecimento deixou quase 200 mortos e mais de 300 feridos, além de ganhar as manchetes da
época e selar o local com uma aura de maldição. Esse fato até hoje ecoa em boatos fantasmagóricos que
envolvem a presença de espíritos inquietos nos corredores do prédio e lendas sobre lamúrias vindas dos
túmulos onde corpos carbonizados foram enterrados sem identificação.
Algo que nem todos sabem, é que muito antes do Joelma arder em chamas no centro de São Paulo, o
terreno já havia sido palco de um crime hediondo, no qual um homem matou a mãe e as irmãs e as
enterrou no próprio jardim.
Devido às recorrentes tragédias que marcaram o local, há quem diga que ele é assombrado por ter servido
como pelourinho, onde escravos eram torturados e executados. E sua maldição já fora identificada pelos
índios, que deram-lhe o nome de Anhangabaú: águas do mal.
Se as histórias são verdadeiras não se sabe... A única certeza é que a região onde ocorreu o incêndio
tornou-se uma mina inesgotável de mistérios. E, neste livro, alguns deles estão expostos à loucura de
autores que buscaram uma explicação.